Desmonte cultural – CCBNB Juazeiro sofre com redução de recursos

é novidade que a cultura não é umas das prioridades do atual governo do Brasil, desde janeiro instituições públicas sofrem com cortes e congelamentos de verbas.




Cultura

Não é novidade que a cultura não é umas das prioridades do atual governo do Brasil, desde janeiro instituições públicas sofrem com cortes e congelamentos de verbas.

Ontem (26), a Produção do Jazz em Cena emitiu uma nota na sua página oficial do Facebook na qual conta sobre o cancelamento do evento que aconteceria a partir de Julho, em Fortaleza. A equipe diz que o Centro Cultual do Banco Nordeste teria cancelado as apresentações do Projeto Jazz em Cena por contingenciamento e corte de recursos e não teriam previsão de uma nova data para as apresentações. A equipe também relatou que outros artistas também tiveram apresentações canceladas, até agora o CCBNB Fortaleza ainda não informou sobre os cancelamentos.

Depois da publicação da nota muitos foram os comentários sobre o que estaria acontecendo com os centros culturais. A cidade de Juazeiro do Norte é uma das sedes do equipamento e também é umas das que estão sofrendo com os cortes, alguns artistas da região já se queixavam sobre a redução de verbas que centro está sofrendo.

E as notícias só pioram, o artista Anderson Foca, que faria show em uma das sedes do CCBNB, compartilhou no Twitter que havia tomado conhecimento sobre o suposto fechamento de alguns centros que funcionam no Nordeste, inclusive o de Juazeiro.

“acabo de receber a notícia de que os centros culturais do BNB vão praticamente fechar as portas em Fortaleza, Sousa e Juazeiro. Todas as vezes que visitei esses espaços me senti vivo com seus fazedores de cultura, com o público acolhedor do interior nordestino e com o sentimento que cultura transforma”  Escreveu Anderson no Twitter

Em entrevista dada para o Site Miséria, o diretor do CCBNB declarou que não teria recurso para a programação cultural a partir de agosto, já que o equipamento sofreu contingenciamento orçamentário na ordem anual de 35%. O diretor também descartou a possibilidade de fechamento neste momento.