A Escola Porto Iracema das Artes realiza a atividade “Um Corpo Que Brinca no Pulsar da Vida”, com mediação da artista Vitória Hellen. A ação ocorre no dia 7 de fevereiro, terça-feira, entre 15h e 18h, na Amarelinha que fica na lateral da Escola. A atividade, gratuita e aberta ao público, consiste em uma tarde de brincadeiras com guloseimas típicas daqueles que foram crianças nas décadas de 1990 e 2000.
A ação faz parte da pesquisa do Projeto [Sem Nome], integrante da 10ª edição do Laboratório de Artes Visuais, e tem por base um pensamento zapatista que diz: “O espírito da criança é estar vivo o tempo todo”. Tomando as tradicionais festas dos anos 2000 como disparador de memórias, os artistas do Projeto [Sem Nome] convidam a todes a vivenciar momentos brincantes que nos conectam à memórias e sensações.
A artista Vitória Hellen detalha a proposta da atividade. ”Pensar esse corpo adulto que vai ao longo do tempo perdendo a sua criança interior, por estar inserido em uma lógica capitalista que suga nosso potencial criativo e de vida, vi nessa atividade uma oportunidade de voltarmos para esse corpo pulsante, como mecanismo de produção de vida, de nostalgia e de criação de sentidos.”, afirma.
Por meio das brincadeiras e guloseimas da infância, será proposto retornar ao corpo pulsante de criança, para assim tatear memórias como quem tem fome de mundo. Com isso, as pessoas participantes da atividade poderão relembrar e partilhar, de forma sensorial, suas memórias infantis. A ação servirá como laboratório para produção de sentidos e imagens, que contribuirá para a feitura de obras que farão parte do Projeto [Sem Nome].
O Programa de Laboratórios de Criação da Porto Iracema das Artes tem o apoio da Companhia de Água e Esgoto do Ceará (Cagece), e das empresas Dass, Democrata Calçados e Neorubber e Termaco, com Parceria da BG Soluções Sociais, via Lei Federal de Incentivo à Cultura, da Secretaria Especial da Cultura do Ministério do Turismo.
SOBRE O PROJETO [SEM NOME]
Projeto [Sem Nome] trata-se de uma pesquisa fotográfica e urbana, onde investiga-se,
resgata-se, cria-se e recria-se a memória dos bairros, Santa Filomena e Curió. O projeto está sendo desenvolvido por Leo Silva – realizador, escritor, fotógrafo e cineasta. Morador do Santa Filomena – e por Vitória Helen – artista visual e produtora, assina artisticamente como arth3mis e integra o Coletivo Cabeça e colabora com a Livro Livre Curió.
